A importância do autoconhecimento

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A importância do autoconhecimento

Na maior parte do tempo achamos que nos conhecemos muito bem, mas será mesmo que isso é possível, sem exercitar verdadeiramente o autoconhecimento?

Por que será que é tão importante aprender e exercitar o autoconhecimento? Você confiaria, acreditaria ou amaria alguém que você pouco conhece? Então, como se sentir seguro e confiante se você não conhecer bem a si mesmo?
Colocar os nossos objetivos, metas e sonhos nas mãos de um “desconhecido” é arriscado, não é? Daí a importância do autoconhecimento, pois ele é capaz de fortalecer a autoestima e desenvolver o amor-próprio.
Se nesse ponto você estiver pensando “ah, mas eu me conheço bem demais!”, convido você a fazer um rápido exercício: pegue uma folha de papel em branco, coloque sobre ela a sua mão e desenhe o contorno dela. Depois, sem olhar para a palma da sua mão, preencha o desenho do papel com as linhas e marcas que ela tem.
Seja sincero: depois de comparar o desenho com a sua “mão original”, você ainda tem certeza de que se conhece tão bem?
Agora vamos fazer uma outra reflexão: Quantas vezes nos olhamos no espelho diariamente? Com que frequência conferimos o penteado, a combinação das roupas, o nó da gravata ou o estado da maquiagem? Será que olhamos para o nosso “espelho interior” com a mesma frequência?
É dessa forma que, sem perceber, acabamos deixando de lado o cuidado com a nossa autoestima, o incentivo à nossa motivação e o foco em nossos objetivos, que precisam receber a mesma atenção e cuidado que damos à aparência e às roupas que vestimos.
Cuidar da pele, comprar roupas novas, mudar o corte de cabelo e até eliminar alguns quilos também pode ser importante e motivo de felicidade para nós, mas o que precisamos sempre lembrar é que o caminho mais eficiente é aquele que vem de dentro para fora.
As pessoas percebem quando estamos bem pelo brilho no olhar, o sorriso fácil e sincero, o prazer pela vida e a paz de espírito contagiante, e não pelo carro que dirigimos ou pelas roupas que usamos. Isso, aliás, não diz muita coisa, já que podem existir pessoas em carros de luxo que carregam tristeza e frustração dentro de si.

Como posso avaliar a minha autoestima?

Esse é um outro exercício bem rápido que pode ajudar no seu autodesenvolvimento: pegue uma folha de papel e escreva 10 coisas que você gosta em si mesmo. No verso, escreva 10 outras coisas, mas dessa vez aquelas que você não gosta ou que gostaria de mudar.
Feito isso, te pergunto: qual foi a lista mais fácil de completar? Na maioria das vezes, as pessoas têm mais facilidade em listar os pontos negativos sobre si mesmas.
Aprendemos a ser “falsamente humildes”, o que significa que dizer aquilo que gostamos em nós mesmos pode parecer presunção, orgulho ou egocentrismo. Mas será mesmo que esse comportamento é saudável?
Nada disso! A consciência de quem verdadeiramente somos é que contribui para aumentar o nosso autoconhecimento, e isso implica avaliar tanto os nossos pontos positivos quanto os negativos, para que sejamos capazes de mudar o que nos incomoda e valorizar o que temos de bom.
Quando mergulhamos em autocríticas e cobranças em excesso, vamos nos esquecendo de que temos coisas boas para oferecer e apresentar ao mundo e a nós mesmos.

Mas e quando pensamos que a mudança não depende apenas de nós?

Aqui eu te proponho mais um exercício: pegue as duas listas e coloque a letra “I” em tudo o que representar suas características internas (que são aquelas que você mesmo precisa reconhecer), e a letra “E” nas características externas (as que dependem da opinião dos outros). Você consegue perceber um equilíbrio ou a lista pende mais para um dos lados?
Quando notamos mais características externas, indica que somos mais vulneráveis diante das opiniões dos outros e, consequentemente, mais facilmente manipuláveis, dependendo mais da aprovação dos outros que das nossas.
E quando nos esquivamos da responsabilidade sobre o que nos acontece, acabamos por nos frustrar e diminuir nossa autoestima, arranjando desculpas para não precisar mudar nossas atitudes e fugindo da responsabilidade.
O que fazemos é reflexo do que somos. Identificar nossas qualidades e reconhecer nossas limitações, com disposição para mudá-las, nos ajuda a transformar o que não gostamos em pontos fortes e nos torna mais autoconfiantes e capazes de atingir nossos objetivos, mesmo diante das críticas e opiniões dos outros.
Acreditar que somos capazes torna a nossa energia mais produtiva, nos permitindo alcançar mais satisfação e verdadeira realização em todos os campos da vida. E isso não é mágica, é prática!
Busque se conhecer e você perceberá o quanto pode ser capaz de ser mais produtivo, criativo, realizado e feliz. Que tal começar agora?
Grande abraço!

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